Óleo sobre tela – 40x100 cm - 2005
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A tela é uma estrada asfaltada que é cercada por árvores altas, quase não dando pra ver o céu. A perspectiva é um dos pontos fortes da cena. A sensação da velocidade também é um outro ponto de destaque e que ficou bem forte, resultado conseguido através da tinta que foi levemente borrada e ficou muito legal. Com estes tipos de pintura fui observando mais claramente que as pessoas comuns de hoje em dia, bombardeadas constantemente de informações, imagens e sons, se impressionam muito pouco com as pinturas feitas da forma tradicional, até mesmo quando produzimos imagens bem próximas do real... de fato, por algumas vezes parece que é justamente isto que elas procuram numa exposição: se impressionar com alguma coisa. Uma saída que conclui para isto naquela época, era passar para a tela algumas sensações e ilusões de ótica que temos, o que faz com que o resultado seja muito interessante e, por consequência, prende a atenção das pessoas. Daí chegamos num outro ponto... a interação da obra com o observador aumenta, pois a pessoa se aproxima da tela, se afasta, observa, volta algum tempo depois, enfim, é algo bem legal.
Coloquei esta tela na III Semana de Artes de Macaúbas e o resultado foi também muito bom com o público. A situação da arte em Macaúbas neste período, tanto em consumo como em interesse, eram ainda bem modestas (e ainda são) e muitos dos artistas iniciantes de então ainda não tinham prestado atenção para a importância da arte e o que ela significa, parecendo até que a encaravam simplesmente como uma alternativa comercial, e estas exposições foram muito boas como formas de ‘educar’ o povo a perceber que não se tratava apenas da venda de pinturas (que na verdade estava num segundo plano), mas, de uma forma bem simplificada de explicar, da transmissão de mensagens, emoções e até sensações. Muitas vezes nós fazemos coisas que parecem não dar muito resultado, mas depois vamos notando que ela fez sim alguma diferença e serviu para orientar outros para uma mudança de rumos, como aconteceu conosco com estas exposições.
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Oi, Edú!
ResponderExcluirPassando para ver as novidades. Já vi e percebi que tenho que voltar outra dia para comentá-lo.
Beijos e beijos,
Rê
Olá Edu, por andas, caro pintor? Estás "sumido",
ResponderExcluirnão quiseste mais dar-me o prazer de tua visita...!?
Essa estrada ladeada pela mata verde fechada, nos dá uma sensação de mistério, de algo insperado, principalmente porque, o plano de fundo é preto. Ficou muito bom teu trabalho.
Será que estás em "alta velocidade"? Sem tempo pra nada? A vida é curta, mas o tempo é eterno...rrrsss
Bjão
Voltei no tempo, Edu. Pode crer!
ResponderExcluirJá viajei muito por esses brasis e sua tela fez-me "viajar" outra vez...
Beijinhos!!!
Oi Edu, que estrada sinuosa! Transmitiu-me uma certa paz, uma vontade de andar por ela...! Ficou muito legal, tanto verde!!
ResponderExcluirOlha, gostei de teu comentário lá no blog. Achei bem espontâneo o teu jeito de falar. Por falar nisso, escreves muito bem. TAMBÉM!
Abs