terça-feira, 24 de novembro de 2009

- Flora Macaubense II -

Óleo sobre tela - 90 x 90cm - 2006
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Este é o útimo trabalho da série feita em 2006 que venho postando aqui desde Rosa Amarela. Na verdade, algumas das pinturas de flores que fiz nesta época infelizmente acabaram ficando sem nenhum registro fotográfico, que eu acredito agora que foi em torno de mais 5 além das que eu postei aqui, sem contar as de outros temas.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

- Flora Macaubense -

Óleo sobre tela – 40 x 90 cm - 2006
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Antes de começar, os assíduos frequentadores talvez perceberam que eu mudei um pouco a cara do Arte por Parte, afim de dar um ar um pouco mais profissional ao blog, já que ele é a minha galeria pessoal na internet. O resto, continua o mesmo de sempre... cada post é um trabalho, detalhando a história de sua produção, referências, influências, curiosidades, etc.

Dando sequência à série de flores que fiz em 2006, como eu havia começado no post anterior, a breve parceria feita entre eu e o comércio local exigia de mim pinturas de motivos mais populares, como flores, paisagens bucólicas, natureza-morta, abstratos coloridos e etc, coisas que pouco fizeram parte dos meus planos artísticos. A saída que encontrei foi atender a demanda local mudando a forma de fazê-lo. Enquanto o mais comum era fazer rosas, copos-de-leite, violetas e afins (que nesta fase, eu cheguei a pintar também estas flores), eu partia para a abstração de caracteres, ou seja, pintar as flores em closes bem fechados, a ponto de dificultar o reconhecimento, como aconteceu em "flora" e em "rosa amarela".

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

- Rosa Amarela -

Óleo sobre tela - 50 x 70 cm - 2006
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Eu tenho uma teoria (aqui com os meus botões) que diz que, quanto menor for o lugar e menos acesso à arte este lugar tiver, o gosto popular pela pintura moderna, abstrata e expressiva também será sensivelmente menor em relação a arte representativa, o que é muito curioso. Curioso porque o gosto destas pessoas é moldado pelo bombardeio de influências da mídia, onde sempre aparece algum quadro abstrato numa sala ampla nas novelas brasileiras, principal fonte de apelo popular, e não acontecer isto no mercado de arte destes lugares me parece um paradoxo. Tratar disto é sempre comprar uma briga, ingresso vip pra uma discussão ferrenha entre artistas, críticos e admiradores de arte.