domingo, 9 de setembro de 2012

- A Invasão da Vila de Macahúbas -

Mosaico - 3 x 7,5 mts. - 2012
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Depois de um longo período sem publicar, cá estou de volta. Muito desta longa parada se deu por conta de longos projetos que estive envolvido e que em breve serão publicados aqui no Arte por Parte. E para compensar um período longo sem publicação, aqui vai uma publicação um tanto longa e o objeto deste post, em grande parte, também contribuiu para este meu sumiço.

No começo deste ano, o colégio CETEP - Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Paramirim - teve a iluminada ideia de fazer uma intervenção artística nas suas depedências, retratando cenas históricas da cidade de Macaúbas. O projeto consistia em criar três grandes painéis em mosaico feitos com restos de azulejos descartados. Grande parte deste material seria coletado em canteiros de obras pela cidade e / ou adquiridos através de doação pelas casas de materiais de construção, fazendo desta forma uma obra de arte com material reaproveitado. No início, a direção da instituição ainda não tinha uma ideia estabelecida do que seria... havia a dúvida se o trabalho seria uma pintura ou um mosaico mesmo e eles me procuraram para discutir o assunto, tirar suas dúvidas e me convidar para a confecção de um dos painéis e articular uma conversa com outros dois artistas locais para a confecção dos outros dois e, mais tarde, assumir a coordenação do projeto. No final, ficou decidido que seria mesmo um mosaico e o desafio foi lançado.

domingo, 4 de março de 2012

- Caminho da roça -

Acrílico sobre tela - 20 x 30 cm - 2009
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De vez em quando em Macaúbas, o povo se lembra que eu existo e surge algum convite para falar de arte e pintura em escolas e em eventos que tratem sobre o assunto. Apesar de eu não ser formado em artes, graças a minha biblioteca particular sobre pintura e principalmente, à minha curiosidade em saber sobre o tema, não me sinto intimidado a falar sobre isto publicamente e acho que me saio bem, afinal, senão fosse por isto, não apareceriam mais convites. Nestes eventos, vez por outra me pedem para fazer algo rápido e eu faço qualquer coisa que me ocorra naquele momento. Naturalmente, acabo sorteando para algum dos presentes a pintura que eles viram "sair do forno", o que também acontecia quando eu dava aulas de pintura na cidade. Como consequência óbvia, infelizmente não tenho tempo de registrar (fotografar) o trabalho que, depois de algum tempo, acaba caindo no limbo da minha memória. Acredito que nestas circunstâncias, devem haver por volta de 60 telas que foram sorteadas e que devem estar penduradas em algum lugar (imagino).

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

- Rua Vermelha, n° 53 -

Óleo sobre tela - 50x70 cm - 2011
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Para começar 2012 com o pé direito aqui no Arte por Parte (depois das esperadas férias), vamos falar hoje de uma pintura que foi concluída no final do ano passado. Há um tempo atrás resolvi pintar a casa do meu avô paterno em tela, já publicada por aqui (Rua Castro Alves, 1980). Foi uma boa pintura, ainda mais por retratar uma construção que já foi toda modificada, assim como também aconteceu com várias casas daquela rua que hoje, nem de perto se parece como era na época. A pintura deste post tem como tema a casa do meu avô materno, novamente importante por retratar um imóvel que também já foi descaracterizado, assim como aconteceu com muitas casas nesta mesma rua, também.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

- Yeshua -

Antes de começar o post de hoje, agradeço a visita de todos que passam aqui no Arte por Parte, seja regularmente ou às vezes, e aproveito a oportunidade para deixar os meus votos de um Feliz Natal para todos! E coincidentemente, já que estamos falando de natal...

Acrílico sobre tela - 80 x 60cm - 2011
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A história da pintura por muito tempo esteve estreitamente ligada à religião. Na idade média, onde a maioria da população era analfabeta, as iluminuras com as passagens bíblicas catequizavam visualmente os fiéis... houve grandes pintores dentro da própria igreja, como é o caso, por exemplo, de Fra Angelico e Fra Felippo Lippi (tudo bem que este último acabou fugindo do convento com uma freira!). Também houve épocas em que era obrigatório pintar temas religiosos (ou mitológicos). Hoje, obviamente, os tempos são outros, os costumes e a mentalidade das pessoas também são outras e a pintura é completamente diferente do que era. Hoje o artista pinta o que imagina, o que se sente, o que está preso dentro de si, e até mesmo, nem pinta... usa outros tipos de materiais para expressar sua ideia. Como já disse inúmeras vezes por aqui, a minha praia é mesmo a pintura figurativa, do velho jeito tradicional. Como já devem ter notado, a pintura de hoje é sobre Jesus.