Há alguns dias eu tenho prestado mais atenção ao "Arte por Parte", pensado no seu propósito, no que é escrito e colocado aqui e decidi que algumas mudanças eram muito necessárias - primeiro já foi o cabeçalho. É claro que o propósito básico deste blog é ter um espaço virtual na rede onde eu possa colocar os meus trabalhos e falar sobre eles, da sua composição, do que ele quer passar, etc. O grande problema de um blog é o caráter narcisista que ele tem, que algumas vezes se torna chato (eu acho), principalmente quando ficamos muito focados no "eu"... isso me incomoda bastante (no meu blog). É claro que num blog é meio difícil de escapar disso e quem passa pra ler está sujeito a ler um monte de coisas assim.
Então decidi que seria legal falar de outras coisas além da minha própria pintura, que é claro, vai continuar... só vamos mudar um pouco de assunto vez por outra pra desenjoar. Então vamos começar hoje, dando uma viajada na maionese pra falar de uma coisa mais ou menos filosófica, que é perguntar se:
O artista é necessariamente um ser romântico?

Geralmente as pessoas criam a imagem do artista como um ser sensível, romântico e cheio de coisas emotivas, até conhecerem uma meia dúzia deles... É uma queda do cavalo! A arte em si é uma visão romântica da realidade, existe a beleza plástica, etc, mas a pessoa do artista nem sempre corresponde. Isso acontece, talvez, por causa daqueles clichês que as pessoas compram como do artista plástico com uma boina, avental, pensando flores, paisagens e de preferência com sotaque francês. Não sei de onde tiraram isso! É a mesma coisa que achar que todo gaúcho anda de bombacha ou que nas ruas do Brasil tem um bocado de mulatas sambando na rua. Eu nunca vi!